sábado, 1 de janeiro de 2011

Governador reeleito do Piauí deverá enxugar gastos e investir em infraestrutura


Agência BrasilAgência Brasil
Governador do Piauí precisará investir em infraestrutura para Estado crescer
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A promessa de campanha do governador reeleito do Piauí, Wilson Martins (PSB) – que toma posse neste sábado (º) –, foi “revolucionar os indicadores sociais” no Estado. Mas para cumprir o que prometeu, ele terá de providenciar uma outra revolução: aprovar reformas administrativas que transformem os desperdícios de dinheiro público em investimentos para a redução dessas desigualdades sociais. Assim que foi declarado reeleito, Martins foi direto ao assunto ao conceder sua primeira entrevista coletiva, na residência oficial do governo.
- Não se pode gastar mais do que arrecada e tem que arrecadar mais. Temos que compatibilizar as receitas e despesas. Então, a máquina vai ser do tamanho que o Estado suporta.
Para diminuir a quantidade de órgãos e secretarias, por exemplo, ele prometeu enviar para a Assembleia Legislativa uma reforma administrativa. E ele já começou a se empenhar para aprovar sua ideia.
- Acabou o palanque eleitoral. Vou buscar o apoio de todos, inclusive da oposição, para desenvolver o Piauí e torná-lo independente.
Se o governador conseguir ajustar as contas do Estado, esse dinheiro deverá ser investido na diversificação da economia local, ainda muito dependente do turismo e da mineração.
Para o Piauí acompanhar o desenvolvimento do país, especialistas apontaram durante toda a campanha a necessidade de o governo investir em estradas, aeroportos e linhas de transmissão de energia. O Estado é dono do terceiro menor PIB (Produto Interno Bruto) per capita do país, a frente apenas de Alagoas e Maranhão.
Além disso, Martins ainda terá de investir pesado em educação, já que o Piauí amarga a pior taxa de analfabetismo funcional de todo o Brasil: 37,5% da população não sabem ler e escrever direito.

3 comentários:

  1. Todo mundo promete isso ao assumir o cargo.

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  2. Mas para cumprir o que prometeu, ele terá de providenciar uma outra revolução: aprovar reformas administrativas que transformem os desperdícios de dinheiro público em investimentos para a redução dessas desigualdades sociais. será que ele sabe fazer mágica?

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