sábado, 1 de janeiro de 2011

Homem-forte do governo Cabral, vice Pezão assume hoje para mais quatro anos de mandato

Vice-governador assumiu a linha de frente das obras do PAC e em momentos de crise
Mariana Costa,
Conhecido pela sua discrição e fidelidade a Sérgio Cabral, Luiz Fernando Pezão, de 55 anos, vice-governador do Rio de Janeiro, é para muitos o verdadeiro gestor e principal executivo do governo do Estado.
Apontado como quem mais entende dos meandros da política fluminense, foi responsável pela articulação entre os prefeitos do interior do Estado durante a campanha vitoriosa de Cabral, reeleito no primeiro turno em outubro com 66% dos votos.
Nascido em Piraí, no sul fluminense, foi prefeito de sua cidade natal por dois mandatos, entre 1996 e 2004, e chegou a presidir a Associação dos Prefeitos do Estado do Rio de Janeiro, daí o bom trâmite no cenário político do interior.
Além de parceiros políticos (ambos são do PMDB), Cabral e Pezão são amigos pessoais e se conhecem há quase 30 anos.
Em 2006, Pezão foi eleito vice-governador na chapa de Sérgio Cabral, entre 2007 a 2010, cargo que acumulou, durante boa parte do tempo, com a Secretaria Estadual de Obras.
Atuou ativamente na execução das obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e participou do planejamento da segunda etapa de intervenções do governo federal no Estado, o PAC-2.
Para adversários e aliados, é o verdadeiro homem forte por trás do governo Cabral.
Em abril de 2009, Pezão completou cem dias de governo, graças às viagens internacionais do governador. 
Assumiu a linha de frente em vários momentos de crise, como na tragédia que causou a morte de 53 pessoas em Angra dos Reis, em 31 de dezembro de 2009.
Na época, Pezão foi uma das primeiras autoridades a chegar ao local, por volta das 8h do dia seguinte aos deslizamentos causados pela chuva. Cabral, que havia passado o Réveillon a poucos quilômetros dali, em Mangaratiba, só foi até lá dois dias depois, após uma enxurrada de críticas da imprensa sobre a ausência do governador diante da magnitude do desastre.
Também esteve à frente do governo em março de 2008, quando eclodiu a epidemia de dengue. Meses depois, em junho, Pezão era o governador em exercício quando foi divulgada a informação de que repórteres do jornal "O Dia" tinham sido torturados numa favela da zona oeste.

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