Eu adoro passar o Revéillon na praia. Faço todas aquelas mesmas coisas todos os anos. Levamos cadeiras, geladeira, espumante, copos, guardanapos, pano de louça, velas, tudo para a praia. Não é farofa, não. A praia é pequena, quase todo mundo se conhece e vamos todos lá, fazer um piqueninque de espera do ano novo com direito a show de fogos de artifício das praias vizinhas.
Todo mundo faz buracos no chão, acende velas. Os pequenos caranguejinhos translúcidos saem fugidos com medo de incêndio, pulamos as sete ondas e tudo mais. Sempre foi assim. Este ano foi também.
No dia seguinte a areia fica coberta de rolhas, araminhos que prendem as rolhas dos champanhes, velas da noite anterior. Felizmente a prefeitura de São Sebastião anda bem esperta e limpa tudo para os banhistas. Quando o povo sonolenta chega tudo já está limpinho. Uma beleza.
O primeiro do ano tem sempre aquele ar de ressaca, seja do mar ou das pessoas. Apesar da alegria as caras estão meio amassadas. Muita gente amanhece com a roupa de festa, ainda com sal das sete ondinhas do mar. Acontece.
Este ano tenho compromisso durante as férias. Aliás, vou tirar férias apenas fisicamente. Não vou até o trabalho, mas não deixarei de postar, abrir meus emails e fazer o que o dever pedir. No dia 7 de janeiro, vou voltar pra São Paulo para um compromisso. Depois, volto pra praia e, de novo, para São Paulo no Campus Party. Vai ser tudo assim, picadinho. Férias virtuais, eu diria. Mas está bom. Cada vez mais procuro viver a vida de uma forma tal que não haja diferença entre lazer e trabalho. Tudo é trabalho, tudo é lazer, tudo é prazer. E o que nao é a gente dá um jeito de fazer com que seja.
Eis aí uma boa resolução de ano novo, olha o mundo com olhos de prazer.
Agora só falta fazer.
Bom dia, Feliz 2011.
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