Empresa foi alvo de denúncias de operação de um esquema de pirâmide financeira e Ministério da Justiça decidiu abrir processo administrativo
Associados protestam contra bloqueio de bens da Telexfree,
em Brasília
Cerca de 300 manifestantes bloquearam a BR 116, em frente ao Parque de
Exposições Assis Brasil em Esteio (RS), durante protesto contra a
decisão da juíza do Acre que suspendeu as contas bancárias da empresa
Telexfree em todo o país, em 2 de julho
(Marcio Rodrigues/Futura Press)
Telexfree é o nome fantasia da Ympactus Comercial Ltda, empresa
suspeita de ter montado um sistema de pirâmide financeira por meio de um
negócio de venda de pacotes de telefonia via internet (VoIP, na sigla
em inglês) como fachada. A empresa teve seus bens bloqueados pela
Justiça do Acre. No site Reclame Aqui, a Telexfree possui uma conta nada
animadora - 13.900 reclamações desde setembro de 2012. Desse total,
mais de 10.000 não foram sequer respondidas pela empresa. A Telexfree
consta em 14º lugar no ranking das companhias mais reclamadas dos
últimos doze meses, à frente de bancos, como Itaú e Santander.
Milhares de associados podem ser lesados se a Justiça comprovar a
existência da pirâmide. Muitos deles têm se manifestado nas redes
sociais - e também nas ruas - a favor da Telexfree. Afinal, a liquidação
da empresa significa que boa parte do dinheiro angariado com associados
pode virar pó. Um grupo chegou até mesmo a tentar furar o bloqueio de
bens da Telexfree por meio de um mandado de segurança. Como os bens
estão congelados pela Justiça, nenhum associado tem recebido o retorno
sobre seus possíveis investimentos. Contudo, o Supremo Tribunal Federal
(STF) arquivou o pedido. Para saber mais sobre o caso, confira uma lista
de perguntas e respostas elaborada pelo site de VEJA.
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